Elvas teve uma semana marcada por acontecimentos na sua maioria negativos. Primeiro foi a "tempestade perfeita" Xynthia, que felizmente passou com pouca intensidade por Elvas apenas causando danos materiais, em especial no parque de estacionamento do Minipreço. Depois veio a público que os contentores de resíduos sólidos urbanos no Centro Histórico estão prontos, mas que por falta de uma viatura própria para a recolha do lixo doméstico, não se podem utilizar.
Ontem este Humilde Observador informou os leitores que os autocarros dos circuitos urbanos acabaram em Elvas. A Rodoviária do Alentejo tomou esta decisão pelo facto de não haver receitas que justificassem a manutenção do serviço.
Ontem tivemos a greve geral da função pública, no entanto pouco significativa em Elvas, tanto nas Escolas, como nas unidades de saúde ou no Tribunal.
Mas a notícia mais comentada foi sem dúvida o realojamento de quatro famílias de etnia cigana em duas habitações do Bairro de São Pedro, pela demolição de barracas nas Fontainhas ilegalmente ocupadas. Esta decisão foi tomada porque no passado sábado dois bombeiros de Elvas foram gravemente feridos por uma explosão, ocorrência que está a ser investigada pela Judiciária, no que se pensa ter sido uma armadilha aos "soldados da paz".
As casas foram entregues às famílias por acordo entre a edilidade e o IGAPHE - Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado, entidade proprietária das habitações que estavam disponíveis no Bairro de São Pedro. Deve-se dizer que as famílias tinham sido notificadas com ordem de despejo pelo Tribunal, decisão que originou uma manifestação de vários elementos desta etnia nos Paços do Concelho.
Vários blogues elvenses e seus leitores comentaram este problema, e justamente têm criticado a edilidade. A negativa constante em fornecer habitação social a muitas famílias elvenses de poucos recursos, com a justificação de simplesmente não haver, é agora rebatida, pois em 48 horas quatro famílias de etnia cigana conseguiram duas casas para viverem. E atenção que segundo declarações de um dos membros das famílias realojadas, está é uma solução provisória. Apesar de manifestar o seu agrado com a solução encontrada, a Câmara terá de conseguir mais duas casas...
Penso que com esta decisão o edil irá ser muito criticado pela população. Agora serão os elvenses, em especial os que contam com poucos recursos, a exigirem que a Câmara lhes consiga uma casa onde viver, tratando de a pagar com o que ganham do seu trabalho. O mesmo não acontecerá com as famílias realojadas no Bairro de São Pedro, já que a grande maioria destas pessoas está pouco interessada em trabalhar para pagar as suas dívidas, e muito menos integrarem a nossa comunidade, exigindo de todos nós mundos e fundos como se fôsse uma obrigação.
E com esta decisão poderemos assistir à chegada de mais famílias de etnia cigana a Elvas...
O tema está em cima da mesa. Tertulianos digam de vossa justiça.
Scottish
Uma Paixão, uma tertúlia semanal
2 comentários:
O Tiagos Noddys já te respondeu e bem acho eu
O Rondas abriu uma caixa de Pandora. Todos estão descontentes Os ciganos que querem mais casas para as famílias todas, os ciganos que os recebem porque vivem muitos dentro de cada uma das casas e os elvenses que vêm com maus olhos que se dêem casas aos ciganos inúteis que só sabem roubar e causar problemas em vez de tentarem estudar, trabalhar e ser como o resto da população.
Assina: Jacinto
obrigado amigo
vejo que a cruzada vai de vento em popa
pelo menos ja tenho mais leitores que esse cromo do Noddy do PP
abaixo a ovelha ranhosa
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