quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sem Origem para sempre (1ªparte)

O Três Paixões não alterou apenas o seu visual. Irá também dar vida a outro tipo de posts, como por exemplo o dar a conhecer um pouco mais das nossas gentes.
As entrevistas serão um "habitué" deste cantinho, e para começar em grande, transcrevo a conversa com os embaixadores da música elvense.
Os Sem Origem são com justiça a banda do momento, e por esse motivo penso que não poderia estrear da melhor forma a secção de entrevistas do Três Paixões.
Foi uma conversa informal, desde a fundação da banda, passando pelo belo presente que estão a viver, e que planos têm para o futuro. Os Sem Origem decidiram que o Três Paixões fosse o local para informar em primeira mão, um trabalho importante na vida da banda. Como a conversa foi longa, a entrevista terá duas partes, sendo a segunda publicada amanhã.
Conheçamos melhor o Kikas, o Kiko, o Dinis, o Penetra e o Dinho.

- Sentem que estão no vosso melhor momento?
S.O. – Não só estamos num grande momento como sentimos um grande espírito de união entre todos os elementos, o que para nós é ainda mais importante que a própria “fama”.
- Como surgiu a ideia de formar os Sem Origem? Qual a data oficial do nascimento?
S.O. – Os Sem Origem não fugiram muito ao começo de outras grandes bandas. Este projecto inicia-se numa conversa de café entre mim (Kiko) e o Dinis no fantástico Verão de 1994, mais concretamente no dia 5 de Agosto.
- Sei que é difícil escolher uma, pois todas as canções são feitas com muito empenho e boas sensações, mas qual é a mais representativa dos Sem Origem?
S.O. – Podemos dizer que todas têm um sabor e um significado especial, mas a que sobrevive ao longo de todos os tempos é a “Sem Origem”. É como que um hino para a banda, mas hoje estamos a fazer umas coisas bastante interessantes.
- Porquê essa escolha? O que vos transmite?
S.O. – Faz-nos recordar como tudo começou, é como se toda a caminhada que percorremos até aos dias de hoje se reflectisse nessa música.
- Quais são as vossas referências musicais, as vossas inspirações? Como classificariam o estilo musical da banda?
S.O. – Felizmente temos todos referências musicais diferentes. Fazemos o que a nossa inspiração e os nossos sentimentos nos digam ao criar, mas há quem nos inclua num rock que pode ser inserido entre o alternativo com momentos de rock/pop. Nós acreditamos que um estilo muito “Sem Origem”.
- Houve alguma mudança na música dos Sem Origem ao longo destes anos, como quando criaram a versão acústica com os Soversion. No entanto, gostaria de perguntar se sentem existir alguma mudança de estilo desde o princípio?
S.O. – Existem mudanças mas não perdemos aquele veia “Rockeira” que marcou os S.O., e convenhamos que o avançar da tecnologia também fez com que a sonoridade da banda se alterasse, assim como a mudança de elementos. Os Soversion surgem numa destas fases. A banda sofreu uma remodelação de 50% dos seus elementos, e decidimos fazer um novo projecto para melhor nos conhecermos musicalmente, e conseguir o entrosamento que estávamos à procura. Houve mesmo quem afirmasse que os Sem Origem iriam desaparecer com este novo projecto. Nada disso. Apenas tivemos de dar algum espaço e pensar como começar tudo outra vez. Achamos que fizemos uma boa escolha.
- Os Sem Origem não se remetem apenas a actuar pelo nosso Alentejo. Também contam com actuações na Sala Mercantil em Badajoz, participaram e venceram o Prémio Sierra de San Pedro, Los Baldios y Alentejo, realizado em San Vicente de Alcantara, actuaram em Mérida na cimeira Ágora junto aos Clã e Kátia Guerreiro, e muito recentemente tocaram em Cordoba. Como correu esta actuação por terras andaluzas?
S.O. – Correu muito bem. É sempre um prazer tocar em novos sítios e para novas pessoas. Trocámos os habituais contactos e existe a possibilidade de actuar até na capital espanhola e quem sabe viajar até ao outro lado do Oceano Atlântico. Por tudo isto foi muito proveitoso ir a Córdoba. Estamos a tornar-nos uns verdadeiros homens de negócios!!! (Risos)

Não percam a 2ª parte desta conversa no post de amanhã.

Scottish
Uma Paixão, uma opinião pessoal!

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