Elvas gosta de carnaval e São Valentim enche restaurantes

Pelo que se viu nos dois corsos realizados este fim de semana, assim como nas festas promovidas pelos bares e sociedades da nossa cidade, podemos dizer que os elvenses gostam de Carnaval. Mesmo com o intenso frio que se sentiu em especial no dia de ontem, a participação ativa foi muito elevada, e os milhares que não quiseram perder os corsos demonstram o grande interesse que desperta o entrudo elvense.

Que os meios de comunicação sociais não fizeram intenção de se deslocar à nossa cidade para mostrar o maior Carnaval do Alentejo, não nos surpreende, mas temos de registar o nosso mal-estar pelo facto de mais uma vez sermos esquecidos. Em contra-partida os media espanhóis têm feito uma divulgação importante, sendo um bom investimento do outro lado da fronteira para podermos desta forma conquistar potenciais visitantes.

(foto site Linhas de Elvas no Carnaval da SIR)

Sobre os corsos formarei as minhas opiniões no post de 4a feira de cinzas, em jeito de balanço final do 14º Carnaval Internacional de Elvas.


O corso e as matinés foram as grandes festas da tarde elvense, mas a noite foi mais para os namorados. Em dia de São Valentim, o típico jantar levou a que muitos casais enchessem os restaurantes para um dos momentos românticos da noite. As ementas especiais organizadas pelos nossos hoteleiros, incluindo em alguns locais a música ao vivo em tons suaves com muito romanticismo, foram um verdadeiro sucesso.
Foi esta a atividade que mais beneficiou com o Dia dos Namorados, pois o comércio nem por isso. A carteira para comprar alguma prenda mais cara está vazia e disso se queixam em especial as ourivesarias, pois era aqui que habitualmente os namorados compravam a tal prenda para seduzir ainda mais a sua cara-metade.

Outros tempos, outras compras, mas o dia continua a celebrar-se com pompa e circunstância. Devem os namorados pensar que não é só neste dia que devem mostrar o seu amor, simplesmente por ser São Valentim, mas devem-no fazer todos os dias.
Penso mesmo que ano após ano o dia está a ser cada vez mais uma celebração com fins comerciais, tal a invasão de publicidade que nos entra por todos os lados.

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Uma Paixão, uma opinião pessoal