sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Escola Superior Agrária de Elvas


Não poderia adiar muito mais a elaboração de um post sobre a ESAE.
Já são 12 anos de Ensino Superior em Elvas, e ao longo deste tempo, a evolução da Escola tem sido assinalável.

Neste momento a ESAE tem um universo de 400 alunos, distribuídos pelos cursos de Engenharia Agronómica, Engenharia Agronómica (ramo Espaços Verdes), Enfermagem Veterinária e Equinicultura no que respeita a Licenciaturas, Cursos de Especialização Tecnológica (CET's) e Mestrado em Agricultura Sustentável.
Parece que foi ontem o começo desta aventura dos "agrários" numa cidade sem Ensino Superior, sem qualquer tipo de tradição académica!
Foi um começo com pouca gente, situação que fazia pensar a NEGA de Elvas à vinda da ESAE. Felizmente nestes 12 anos de vida tudo mudou e a nota é bem positiva. Creio mesmo que neste momento já não podermos passar sem os "agrários" à nossa volta. Ainda bem que assim é, pois sente-se que a ESAE já se vai identificando com Elvas.

Foram várias as instalações que tiveram de utilizar, até que no primeiro semestre do ano lectivo 2004/2005, os estudantes mudaram-se para a morada definitiva, o Quartel do Trem. No primeiro semestre do ano lectivo de 2005/2006 aconteceu a transferência dos Serviços Administrativos, Biblioteca, Gabinetes de Docentes, Relações Públicas, Serviços Académicos, Associação de Estudantes e Conselho Directivo, que anteriormente funcionavam na Rua de Alcamim.
Neste momento os "agrários" contam nas suas instalações com 1 anfiteatro grande, com cerca de 150 lugares, 1 biblioteca, 7 salas de aula convencionais com capacidade para 30 alunos cada uma, 2 salas de aula convencionais para 60 alunos cada uma, 2 salas de informática com capacidade para 24 alunos cada uma, 1 oficina técnica polivalente, 5 áreas laboratoriais com gabinetes e arrumos de apoio, 20 gabinetes para professores com capacidade para cerca de 34 docentes, áreas destinadas à Direcção, Conselho Científico e Serviços Administrativos, associação de estudantes e bar. Ou seja, uma maravilha :)

Desta forma recuperou-se um "mono" da nossa cidade, condenado ao abandono total, ou então fazendo parte da recente lista de imóveis militares à venda pelo Governo.
Foi um acerto total a passagem da ESAE para o Quartel do Trem. O único senão é a necessária pintura da fachada do Quartel do Trem. Está feio :(

E porque não aproveitarmos outras instalações militares e "puxarmos" mais Ensino Superior para Elvas? Penso que seria fundamental incrementar a oferta académica na nossa cidade. Seria uma mais valia com vista a conseguirmos que empresas se possam fixar por cá, aproveitando os Doutores e Engenheiros que Elvas pudesse lançar no mercado de trabalho.

Continuando com a ESAE, não me posso esquecer da recuperação do antigo Hotel Alentejo, agora Residência de Estudantes. A unidade conta com 74 camas divididas por 6 quartos triplos, 17 duplos, 22 individuais e um quarto para deficiente. Cada piso está equipado com uma pequena cozinha de apoio. Os alunos residentes têm ainda ao seu dispor uma sala de convívio e uma biblioteca/sala de estudo.
Para os Elvenses com mais de 30 anos, de certeza que se recordam do antigo Café Alentejo. Quem não se lembra de passar debaixo dos arcos, serpentear as cadeiras da esplanada, dar uma espreitadela às capas das revistas à entrada, ou há mais tempo entrar na Cave, onde estava a sala de jogos? Bons velhos tempos... :)
O Café é agora a Cantina para os Estudantes, uma unidade moderna e funcional com capacidade para 82 lugares.

A ESAE, mais concretamente o Instituto Politécnico de Portalegre, está de parabéns!
É a primeira instituição pública portuguesa de ensino superior certificada na sua globalidade. A certificação EN ISO 9001:2000 concedida ao Sistema de Gestão da Qualidade, abrange os processos relacionados com a formação, a investigação e o desenvolvimento científico e tecnológico, em todas as unidades orgânicas do IPP.

Querem mais qualidade? Não dá :) Venham daí mais alunos para que a comunidade académica seja cada vez maior. Elvas ganha com isso, assim como a ESAE.

Resta-me desejar aos alunos todo o sucesso do Mundo. Estudem, divirtam-se, pois faz parte da vida académica, mas sejam conscientes SEMPRE!

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O problema do Estacionamento


Muito se falou, se tem falado, e se falará do Estacionamento em Elvas. Foram vários os blogues que apresentaram este assunto, e eu apenas irei postar a minha perspectiva.
O problema é diferenciado, pois nos bairros exteriores ao Centro Histórico a situação é menos preocupante, mas na zona intra-muros as complicações são mais que muitas.

Além de que são vários os tipos de pessoas que têm necessidade de estacionar o carrinho, como os residentes, os que trabalham no centro histórico, os que simplesmente vão às compras, ou os visitantes interessados em conhecer a nossa cidade.
O problema é comum a estes grupos, mas as necessidades são distintas para cada um.

Temos de ver que os residentes são claramente os que tem o problema mais complicado de resolver. A Câmara aos poucos foi retirando lugares disponíveis nas diversas artérias da "cidade", situação que até concordo para despoluir e embelezar a zona histórica. Certo é que em alguns casos não foi bem sucedida, como por exemplo o tão falado Largo da Misericórdia... Mas a eliminação de lugares para estacionar no centro histórico, não pode ser uma decisão a pensar exclusivamente na requalificação da zona. Há que pensar também nos residentes, pois assim só se agrava o problema da desertificação da "cidade".
Todos gostamos de ver o pópó o mais perto da porta de casa, e convenhamos que em muitas zonas do centro histórico a tarefa é manifestamente impossível.

Para quem vive nos bairros mas tem o seu trabalho na "cidade", o problema é parecido, pelo menos durante 8 ou mais horas por dia. Todos tentam colocar o carro o mais perto do seu trabalhinho, e só vão para os parques como último recurso. Primeiro pelo comodismo exagerado que temos, pois não gostamos ou queremos andar muito. Segundo porque se fizermos contas, o parquímetro leva-nos uma boa quantidade de euros por mês, e com a malfadada crise que há...

O Parque Subterrâneo José Rondão Almeida veio dar alguma resposta a estes problemas, com 240 lugares distribuídos por 3 pisos, numa obra que custou à Câmara cerca de três milhões e meio de euros. Foi um investimento assinalável "para colmatar a falta de estacionamento para quem pretende demorar pouco tempo no centro histórico", como disse o Presidente da Câmara. Para os que trabalham no centro histórico, os que vão às compras ou os turistas, esta é uma boa solução.
Os preços é que poderão não ser os mais apropriados para a carteira! Daí sermos tantos a tratar de evitar estacionar no Parque para poupar o euro da praxe...
Será que tamanho investimento trouxe a satisfação de todos? Haverá respostas para todos os gostos. Eu penso que sim, pensando em especial na ideia de resolver a falta de estacionamento para quem pretende demorar pouco tempo no Centro Histórico. No entanto é uma solução cara!
A Câmara tem de tirar "talhada" deste problema, pois com investimento, tem de haver contrapartidas. É legitimo, e qualquer cor política na Câmara faria o mesmo.

Com a eliminação de lugares disponíveis, e os custos que podem trazer os estacionamentos nocturnos nos diversos parques, creio que haverá quem pense em vender o seu carro. O preço de deixar o pópó mensalmente no Parque Subterrâneo é tão elevado, que fazendo contas por alto, alguns dos utentes deixam de contar com um dos seus ordenados durante o ano para estarem tranquilos.
O Parque Subterrâneo, o Parque do Mercado Municipal, o fosso ao lado da ESAE, o Parque da Shell, ou o Parque do antigo mercado, não resolvem o problema para os residentes das ruas centricas. Para agravar isto temos os "amigos do alheio", que chamam um "figo" deixar o carro longe dos olhares dos proprietários, para assaltarem com mais à vontade.

Outra situação é a falta de civismo de alguns com o deixar o carro em segunda fila para ir às compras. Torna-se por vezes necessária a intervenção da PSP para solucionar o problema, e depois há a normal ronda dos agentes pelos parques a ver quem tem o ticket à vista, ou se está ainda dentro do horário que pagou. É a habitual caça à multa, que é legitimo e há que sancionar os infractores. Mas por culpa da falta de civismo, aqueles que chegam uns minutos depois da hora que marca o ticket "levam" com os agentes da autoridade. Há uns que aceitam as desculpas e deixam passar a infracção, mas há outros que não. Com isto não digo que deveriam fechar os olhos constantemente, mas tem de haver sensibilidade para ver que há situações que podem ser perdoadas.
Tudo isto "enerva" mais o problema e creio que com bom senso se podem evitar. Mais quando a crise aperta, e todos contamos os cêntimos para chegar ao fim do mês...

Este problema tem pano para mangas não acham?

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Minibásquete em Campo Maior


Esta semana ando com a Paixão do Basquetebol, e por isso vou fazer novo post.
No próximo Sábado dia 29 de Novembro pelas 10h30, via haver uma Acção de Formação de Minibásquete no Pavilhão Rui Nabeiro, em Campo Maior.
A Acção, aberta a todos os interessados, pais, professores, treinadores e animadores de minibásquete, tem o tema "Ensinas a jogar... Ensinas a decidir...", e foi o tema apresentado na Alemanha, no 4º Get Together U-14 da FIBA Europa, pelo Coordenador Nacional do Minibásquete, San Payo Araújo.

A parte prática será efectuada com os Minis do S.C.Campomaiorense, que muitos motivos de satisfação trouxeram ao clube. Isto porque o SCC se tornou numa das Escolas de Minibásquete nacional, cujo Diploma será entregue no decorrer desta Acção de Formação.

Vai ser muito interessante ver ao vivo o trabalho desenvolvido com as crianças, por uma pessoa como o San Payo Araújo. Se os mais adeptos pelo basquetebol se recordam, as brincadeiras com crianças que assistimos na Final 8 da Taça de Portugal em Elvas, foram orientadas por um homem que tem dedicado toda a sua vida ao basquetebol para as crianças.
Figura ímpar do basquetebol nacional, que todos deveriam ouvir e ver.
Aqui vos anexo um video que esclarece quem é o San Payo Araújo, e o que é o Minibásquete.

O convite está feito, tendo a certeza que todos irão dar por bem empregue a manhã com crianças em Campo Maior.

À tarde é a vez da minha equipa entrar em campo. Espero vê-los por lá!

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

"O Elvas" - Maurodependência?


Apesar dos Azul e Ouro terem feito uma excelente partida a passada semana na Camacha, e uns bons 10 minutos iniciais no jogo contra o 1º de Dezembro, voltámos a perder. A desilusão dos adeptos era notória na saída do Campo Patalino.

A exibição da equipa depois dos primeiros 10 minutos, caiu a pique. Maus passes, más recepções, nervosismo, e com erros tácticos que não se entendem. Houve várias situações em que tínhamos os jogadores de meio-campo num raio de 5 metros, em verdadeiros aglomerados. Assim, tacticamente a equipa não poderia construir o jogo de ataque, e a defesa via-se com apuros nos contra-ataques adversários.

Os elementos da Tribo Azul e Ouro comentávamos que seriam favas contadas pelo início de jogo, e a vitória seria certa. No entanto enganámo-nos!

Então a que se deve tamanha mudança de comportamento de uma equipa candidata à subida? Pois, ainda penso que somos!
Não será muito difícil de explicar, pois nota-se muito a Maurodependência. É mau, e não pelo valor do grande avançado brasileiro, que espero ver muitas épocas no Colosso, mas porque faltando um elemento importante, a equipa não rende da mesma forma. Era difícil dois jogadores baixos como o Toni ou o Jacó, poderem fazer melhor no meio das torres do 1º Dezembro. No entanto a equipa insistiu em cruzar bolas para a área, onde nitidamente não tínhamos qualquer hipótese. Estando o Mauro em campo a história provavelmente seria outra...

Penso que o scoutting (análise do adversário) por parte da equipa técnica d'"O Elvas" para este jogo foi feito, e de certeza que sabiam como jogava o adversário e que tipo de jogadores tem. Ou talvez não...
Isto porque em 90 minutos tivemos poucas oportunidades de golo, fomos a equipa que mais tempo de posse de bola teve, que mais tentou atacar, mas sem resultados práticos.
Indiscutivelmente a qualidade dos jogadores d'"O Elvas" é muito superior à do adversário, mas jogou-se mais com o coração do que com a cabeça.
Devo também acrescentar que as alterações do técnico Paulinho penso não terem sido as melhores. Para o jogo que foi, o Eduardo Carranca deveria ter jogado. Reforço esta ideia com o facto do Lourinho ter dado o "estoiro" algum tempo antes de finalizar a partida, e o ataque pelo lado direito d'"O Elvas" ter ficado desta forma muito condicionado.

Para acrescentar a esta má prestação Azul e Ouro, a forma inesperada como aconteceu o golo do 1º Dezembro. O guarda-redes Godinho saiu para pontapear uma bola no lado direito fora da área, e colocou-a milimétricamente nos pés de um adversário, que com um excelente remate desde o meio-campo, colocou a bola nas redes d'"O Elvas".
Primeiro o Godinho teve azar no pontapé, mas também poderia ter colocado a bola fora de campo. Segundo, a necessária compensação na baliza com a saída do guardião, não foi feita pelos defesas. Mais um erro táctico da equipa.

E assim se foram três pontos de Elvas, numa má tarde do Colosso, que espero tenha sido a última esta época.

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Mau começo ditou derrota


C.D.Pinhalnovense – 63
SCC/Delta Cafés – 51

Derrota na visita ao pavilhão da única equipa invicta na Zona Sul/A, o Pinhalnovense. O resumo da partida faz-se no mau desempenho do Campomaiorense durante o primeiro período.
Um parcial de 22-7 não abona a favor dos “galgos”, com uns dez minutos literalmente para esquecer. A equipa entrou no jogo “fria”, sem intensidade e totalmente baralhada no jogo de ataque. Para “ajudar”, os lances-livres também não eram concretizados, aumentando o desespero dos de Campo Maior.
O Pinhalnovense entrou muito forte, como que a tentar resolver a partida a seu favor nos minutos iniciais. Conseguiu-o! Trata-se de uma boa equipa, bem estruturada, com jogadores experientes, tendo um forte lançamento exterior. Apesar do desconto de tempo pedido pelo treinador aos 7 minutos, o Campomaiorense continuou a errar no ataque, com más escolhas no lançamento e lenta recuperação defensiva após perda da posse de bola.
Muito negativo se punha o futuro deste jogo, mas houve reacção no segundo período. Parcial para os da casa mais normal, 16-14, que pelo menos equilibrava um pouco o jogo, e acalmava o desnorte alentejano. Ao intervalo um 38-21 para o Pinhalnovense, que premiava a intensidade no jogo dos da casa e o mau começo de jogo alentejano.

A esperada reacção dos “galgos” surgiu no terceiro período, com um parcial favorável de 11-16. Boa defesa, conquista do ressalto defensivo, melhores escolhas no lançamento, mais concentração e intensidade foram as premissas para esta tentativa de ressurgimento do Campomaiorense. Digamos que este período “baralhou” um pouco a expectativa de triunfo fácil dos da casa, e os 12 pontos de diferença, não eram margem tranquilizante. No período final o Campomaiorense voltou a não entrar bem no jogo, e o desconto de tempo aos 3 minutos tornou-se necessário. Reagrupar das tropas, e os “galgos” voltaram a fazer tudo para ir anulando a desvantagem no marcador, mas pela frente esteve uma equipa que soube gerir o jogo. Quando o Campomaiorense esteve à beira de passar a barreira psicológica dos 10 pontos, pediu desconto de tempo, parando a recuperação e sentenciando assim o desfecho da partida, num resultado justo da melhor equipa em campo.

Apesar da derrota, o técnico do Campomaiorense poderá pelo menos estar satisfeito pela reacção positiva que a equipa teve, depois de uns péssimos 10 minutos iniciais.
Também se viu que o Pinhalnovense é uma equipa bem estruturada, mas ao alcance dos alentejanos.

Arbitragem com muitos erros, beneficiando claramente os da casa. Não que a sua actuação tenha condicionado o resultado final, mas ajudou. O critério não foi uniforme na marcação das faltas, e no final a dupla de arbitragem conseguiu equilibrar o número de faltas, com 16 para cada lado… Poucas vezes assinalaram a infracção dos passos de arranque que quase todos os jogadores da casa cometem. Se não tivessem beneficiado com os passos, nem se notavam, mas beneficiaram.

Marcadores do Campomaiorense: Pedro Carranca – 10 pontos; Gonçalo Piçarra – 10 pontos; Rui Fonseca – 0 pontos; Radu Spînache – 2 pontos; Bruno Metelo – 4 pontos; Tiago Oliveira – 12 pontos; Bruno Pedro – 6 pontos; Tiago Pires – 0 pontos; Nuno Soutino – 0 pontos; Orlando Milhano – 7 pontos.

No próximo Sábado dia 29, os "galgos" recebem o Pedro Nunes, um dos últimos classificados da tabela. À partida o Campomaiorense é favorito, mas num Campeonato tão equilibrado, tudo pode acontecer.
O jogo está agendado para as 16 horas em Campo Maior, no Pavilhão Rui Nabeiro.

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A (In)segurança


Este assunto é pertinente, pois cada vez mais nos apercebemos das ondas de assaltos que há por toda à parte. Elvas não foge a este problema, e infelizmente vai sendo comum ouvir que a loja ou a casa de tal foi assaltada. É um problema de certo complicado de solucionar.

Alguns trataram de resolver a insegurança pelas seus próprios meios, ou seja, contratar alguém que faça rondas nocturnas pelas zonas combinadas. Essa pessoa passa a noite às voltas em viatura própria e com atenção ao telemóvel, não vá algum dos vizinhos da sua área de jurisdição ligar por haver problemas.
E como reage esta pessoa se vê uns larápios invadir alguma casa? Pode abordá-las com algum pau ou outro objecto e tentar proteger os bens de quem o contrata? Não acredito, pois hoje em dia qualquer pessoa tem acesso a armas de fogo, já para não dizer as tradicionais armas brancas, e o dito segurança pode ter uma surpresa desagradável.

Também já houve quem pensasse em contratar uma empresa de segurança, mas como a crise está instalada e para durar, de certo essa ideia não será barata, ficando-se assim pelas intenções.

Se estas não são as soluções ideais para que sintamos segurança à noite, então que fazer? Exigir reforço policial por toda a cidade? Creio que a Secção de Elvas da PSP não tem efectivos suficientes para patrulhar tantas ruas e bairros. Mas tenho a certeza que há policias em número suficiente, para não haver apenas UMA viatura a vigiar os nossos interesses.
É da responsabilidade da PSP garantir a nossa segurança, mas não estou a ver algum reforço de agentes na nossa cidade. É Elvas, não é Lisboa ou Porto...

Poderá a Câmara ter um papel interventivo neste problema? Na minha opinião penso que sim, pois já houve a ideia de criar a Policia Municipal, e esta poderia ser uma boa ajuda. Instituindo uma cooperação com a PSP, creio que iríamos todos beneficiar. Além do mais, seriam criados alguns postos de trabalho, reduzindo um pouco a Taxa de Desemprego elvense. Claro está que falamos de Polícia Municipal a sério (ver revisão feita pelo Governo, através do Decreto-Lei 197/2008).
Segundo diz a Revisão Constitucional, "as Polícias Municipais cooperam na manutenção da tranquilidade pública e na protecção das comunidades locais".

Não é isto que queremos?

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Os Velhos Edificios da Cidade


Apenas um esclarecimento inicial. O Três Paixões não foi criado para maldizer, criticar e mostrar que tudo está mal. Muito pelo contrário, mas penso que todos estamos no dever de dizer o que não está bem, com a única e clara intenção de se corrigir. Creio que todos juntos podemos e devemos fazer mais e melhor pela terrinha!
Elvas a minha Cidade é uma das Paixões, e os leitores do blogue vão-se habituar a ler posts em que se aponta o dedo a determinada situação, mas dando ideias, notas ou sugestões que possam ser importantes para a solucionar. Continuarei fiel ao post inicial do blogue, ou seja, não entrarei no falatório político. O Três Paixões dará ideias para melhorar Elvas, seja qual for a cor partidária na cadeira do poder da Rua Isabel Maria Picão.
Tendo esclarecido esta situação, vamos ao que interessa.

O post de hoje é sobre os velhos edifícios existentes no Centro da Cidade que se encontram em elevado estado de degradação, e que põem em perigo a nossa integridade física.
Já se falou muito sobre este assunto, mas vejo prédios a degradarem-se de dia para dia e preocupa-me. Não será fácil resolver isto, pois os imóveis são na sua maioria propriedade de particulares. Então o que fazer?
Relembro a situação do prédio em frente às Portas de Olivença. Estava num estado lamentável e perigoso, derrubou-se e construiu-se um novo imóvel, moderno e seguro, que deu origem a habitação e lojas.
Não conheço as casas por dentro, mas os comentários que tenho ouvido são favoráveis.
Sendo assim, porque não se faz o mesmo com vários que também são um perigo para os cidadãos? Não sou jurista, mas haverá alguma lei que obrigue os proprietários a vender os imóveis, caso o estado de conservação dos mesmos não seja o melhor? Deixo a pergunta no ar...
Olhando numa perspectiva comercial, acredito que a aquisição dos imóveis para posterior recuperação, até possam render bons dinheiros ao comprador, seja a Câmara ou um empreiteiro. E mais dentro do contexto actual de crise, em particular a imobiliária, pois a recuperação dos prédios, poderiam originar casas e lojas como as que indiquei acima e que tiveram bastante procura. Há muitas pessoas que gostariam de viver na zona intra-muros, mas o estado actual das casas não aconselha tamanho risco económico. Claro que os preços deveriam ser mais baixos que a média actual praticada em Elvas, que é elevadíssima. Esta seria uma forma de evitar o "despovoamento" do Centro Histórico.

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Que Cinema temos em Elvas?


É uma pergunta pertinente, pois penso que a larga maioria dos elvenses não saberia responder. Isto porque é confrangedor ir algumas (muitas) vezes ao Cine-Teatro, e assistir a filmes com a companhia de 2/3 pessoas na sala.
É verdade, pois eu próprio presenciei isso. Não que agora tenha muitas possibilidades de ir ao Cinema durante a semana. Entre os treinos da minha equipa, e as idas ao Centro de Treino e Relaxamento, que eu aponto no Blog como Vale a Pena :), fico com pouco tempo para poder desfrutar com um dos hobbies mais apreciados de todos.
No entanto vou aproveitar para colocar umas notas pertinentes sobre este tema.

Não me parece que o Cinema seja vantajoso nos moldes em que nos é apresentado pela Câmara. Certo é que se não fosse a edilidade, ainda não tínhamos a oportunidade de ver filmes fora de casa, mas só para alguns.
Sim, para alguns! Só os que são verdadeiros amantes da 7ª arte se deslocam com frequência ao Cine-Teatro. A grande maioria vai a Badajoz assistir a filmes que acabam de se estrear, pois esses demoram meses a chegar à nossa cidade. Veja-se o exemplo do filme em cartaz esta semana, Tempestade Tropical, que teve a estreia nacional no dia 18 de Setembro...

Acontece que há muita gente que prefere ver os filmes na versão original legendada, é o meu caso, em vez de estar a ouvir a dobragem em castelhano assistida do lado de lá da fronteira. Mesmo assim vamos lá, e com preços verdadeiramente exagerados. Mais de 5€ por cabeça é fruta. Por cá a Câmara estipulou o preço de 3€, que convenhamos ser mais justa à realidade actual das nossas carteiras. Em Badajoz também temos de pagar as condições das salas existentes, modernas e próprias para a exibição de filmes.

Para mim o problema assenta claramente na qualidade do serviço apresentado aos cinéfilos elvenses. Dois dias por semana, Quintas e Sextas, creio não serem um grande chamariz para os espectadores. A Câmara não aproveita os fins de semana para fazer deslocar à sala de cinema mais gente, que é quando por exemplo em Badajoz, há mais filas de pessoas a comprar bilhete. As matinés poderiam dar uma grande ajuda, por exemplo no pagamento das pessoas indicadas pela Câmara para preparar o Cine-Teatro.
Creio que se pretende tirar o máximo rendimento dos serviços colocados à comunidade. Então devem olhar para o Cinema de uma forma diferente, e não apenas para que ninguém aponte o dedo à falta dele.
Outro pormenor, e isto para os mais "esquisitos", é o barulho que a máquina de filmar faz. Num filme de acção quase nem se nota, mas em filmes mais calmos a maquineta poderá enervar mais que um...
Apesar de o Cine-Teatro contar com um bom Ar-Condicionado, ser uma sala com boas condições, definitivamente não é uma sala de cinema. Então porque não passar os filmes para o Museu da Fotografia? Já lá assisti a vários filmes, e como acontecia há largos anos atrás com o Cine São Mateus, o Cinema é outro!

Há que repensar na estratégia a desenvolver por parte dos responsáveis da área cinematrogáfica elvense. A sala, a demora dos filmes chegarem a Elvas com estreias nas principais cidades portuguesas 2/3 meses antes, os dias de Cinema não se aproveitando os fins de semana, são notas que creio serem de necessária observação.

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ressurge o Colosso Azul e Ouro?


Empate com sabor a vitória d'"O Elvas" no campo do líder Camacha, que muito nos anima como adeptos.
Segundo podemos ouvir através da Rádio Elvas, o Clube Alentejano de Desportos parece outra equipa. Porquê? Simplesmente porque o plantel que "O Elvas" tem não estava bem gerido. Foram colocados os melhores nos sítios certos, e assim só podemos ver uma equipa que pode efectivamente "atacar" a subida.
No entanto não posso deixar de falar do que sucedeu desde o final da época passada até aqui.

Como adepto d'"O Elvas" penso ter sido totalmente desnecessária a troca no comando técnico da equipa sénior. O Paulinho não conseguiu a subida, é verdade, foi decidido pela Direcção que não deveria continuar, foi-se buscar o Luís Roquete e passadas sete jornadas voltamos a pedir ao Paulinho que comande a nau azul e ouro.
Ainda por cima o clube contratou jogadores para reforçar uma equipa já por si forte, equilibrando alguns sectores onde a equipa poderia estar mais desequilibrada.
Temos o melhor plantel dos últimos anos, que com o conhecimento total dos jogadores da época passada por parte do Paulinho, só poderíamos esperar uma época cheia de êxitos.
A Direcção não pensou da mesma forma e tentaram uma lufada de ar fresco com a entrada do Luís Roquete. A decisão com o tempo mostrou-se totalmente errada. Um candidato à subida que em 7 jornadas venceu 2 jogos e foi derrotado por 5 vezes, só poderia dar em divórcio com o técnico.
Nada tenho contra o Luís Roquete, pois li e ouvi por diversas vezes os jogadores do clube elogiarem a pessoa. Comento apenas como adepto os erros do técnico. A equipa nunca se mostrou equilibrada, as decisões do técnico não foram as melhores, e tudo isto fez com que "O Elvas" esteja actualmente a 9 pontos da liderança.

Numa análise rápida em relação aos gastos que a troca de treinador causou ao clube, temos de pensar que houve a necessária indemnização ao Luís Roquete, e resta saber se o Paulinho não forçou o clube a alargar os cordões à bolsa. De o ter feito, é legitimo, pois voltámos mais uma vez a bater-lhe à porta. É com os erros que todos aprendemos, mas estes custam dinheiro, coisa que não abunda para a Rua dos Chilões.
Agora que parece ter tudo voltado ao normal, vamos todos juntos trabalhar no sentido de colocar o Colosso Azul e Ouro no lugar que merece, o PRIMEIRO!

Contem com o apoio dos sócios e simpatizantes, que será o que podemos fazer.
Como elemento da Tribo Azul e Ouro, digo que estaremos SEMPRE PRESENTES, nos bons e nos maus momentos.

Jogadores, Técnicos, Departamento Médico e Direcção, façam com que sintamos ORGULHO!

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

domingo, 16 de novembro de 2008

Basquetebol - Na senda das vitórias

SCC/Delta Cafés - 66
CIBA - 63

Segunda vitória consecutiva do Campomaiorense, desta feita frente ao CIBA, equipa da Amadora.
Desfecho justo da equipa que sempre esteve no comando do marcador, apesar do "apertado" resultado final.
Os "galgos" apresentaram-se com algumas baixas no que respeita ao jogo perto do cesto, já que não poderam estar presentes os postes Orlando Milhano, Bruno Pedro e Gonçalo Roxo. No entanto a ideia de vencer a partida nunca foi posta em causa.
Boa entrada no jogo dos da casa, com destaque para o extremo Pedro Carranca, pois foram seus 9 dos 18 pontos que a equipa marcou no primeiro parcial. Mesmo assim o CIBA conseguiu responder e no final dos primeiros dez minutos o SCC comandava por 18-15.
No segundo período, e com as habituações rotações de jogadores por parte dos dois técnicos, o jogo manteve a mesma toada, ou seja, o Campomaiorense a controlar as operações, não permitindo nenhum volte face por parte do CIBA. Segundo parcial vitorioso para os "galgos" por 15-12, e ao intervalo o marcador registava um justo 33-27.
No regresso dos balneários, o CIBA entrou disposto a dar a volta no marcador, e apesar de ter encurtado a diferença, com um parcial de 17-19 favorável no terceiro período, ainda manteve o Campomaiorense na liderança. Os da casa mostraram algum nervosismo com a melhoria do adversário, tendo havido nesta fase do jogo muita precipitação em ataque, com muitos erros em lançamentos fáceis. Defensivamente também houve alguma falta de intensidade, e com isto os da Amadora conseguiram equilibrar o resultado.
No derradeiro período o CIBA voltou a vencer o parcial, 16-17, mas nunca conseguiu passar para a frente do marcador. O Campomaiorense mostrou que conta com jogadores experientes, que controlaram a seu favor esta fase final da partida, casos do base Tiago Oliveira e do extremo Pedro Carranca. Os ataques foram bem trabalhados, procurando o jogador livre para lançar, e defensivamente a intensidade voltou. O máximo que o CIBA conseguiu foi o empate a 63, mas da mesma forma que aconteceu na passada semana em Évora, só o Campomaiorense marcou pontos até ao final. Dois lances-livres concretizados mesmo no fim, um por Gonçalo Piçarra, e outro por Radu Spînache, fixaram o resultado definitivo de 66-63.
Em resumo, o Campomaiorense venceu justamente e parece ter entrado definitivamente na senda das vitórias.
Arbitragem com erros, mas sem influenciar o resultado final.

No próximo Sábado os "galgos" vão ter uma saída difícil. Visita ao Pinhalnovense, que conta por vitórias os jogos disputados. O jogo chega em bom momento, com a ascensão na tabela classificativa por parte do SCC, e prevê-se um bom jogo. A equipa irá claramente a pensar na vitória, e desta vez irá apresentar-se na máxima força.

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O Comércio Tradicional de Elvas


Todos sabem que o comércio tradicional de Elvas não passa pelos seus melhores momentos!
A fase da venda de toalhas e afins aos espanhóis acabou há muito, e a maldita crise mundial também se instalou na nossa cidade. No entanto as culpas para que a vida do comércio tradicional não seja melhor, devem-se a vários factores e não só à malfadada crise.
Na minha opinião penso que os horários para as lojas estarem abertas, estão totalmente ultrapassados. Este é o principal problema, pois o comércio não acompanhou as alterações da forma como vivemos o dia-a-dia. Isto é, não nos é possível podermos ir comprar uma lâmpada, um parafuso, um jornal, ou outra coisa qualquer, se os nossos horários de sair do emprego são iguais aos do comércio.
Antigamente a grande maioria das famílias não tinha a necessidade de ter os cônjuges a trabalhar. Hoje em dia as coisas não são assim, e ainda bem para realização pessoal das duas partes, pois para poder fazer face a tantas despesas que temos de pagar, ambos devem ter um emprego. Sendo assim, como podemos fazer alguma compra no comércio tradicional?

Não fazemos, e viramos-nos para os hiper-mercados. São eles os beneficiários desta situação, pois o fecho de portas estar agendado para as 10 da noite, faz com que estejamos à vontade para podermos efectuar alguma compra urgente para casa. Já para não falar dos fins de semana, com a debandada quase geral para Badajoz.

Mas não são só os horários que levam a não haver clientes no comércio tradicional. Os preços são, em muitos casos, mais caros que nos hiper's. Tem a sua lógica, pois é impossível ao comércio tradicional poder combater os gigantes Modelo, Intermarché, Lidl, Minipreço, que existem na nossa cidade. Para esta situação os comerciantes devem fazer uma grande ginástica, que respeito imenso, pois tenho a certeza que não é fácil.

Então que fazer? Esperar de braços cruzados que os clientes apareçam? Não penso que seja possível, pois o hábito de ir ao hiper está cada vez mais enraizado em todos nós. Penso que uma das soluções será mudar os horários das lojas estarem abertas ao público. Poderia ser tipo abrir as 10 da manhã, fechar às 14h, reabrir as 16h e acabar o dia às 20h. Penso que não será muito complicado e é uma ideia. Lógico que tem de haver diferenças entre horário de Verão e de Inverno, e entender que no Inverno o pessoal quer estar com as pantufas calçadas e gozar da comodidade do lar.

Aproveitar os fins de semana creio ser uma boa hipótese. Para isso há que "puxar" a clientela para a zona histórica. Sem a ajuda da Câmara, com a realização de eventos para chamar a atenção das pessoas, será complicado!
Temos uma zona histórica lindíssima, cheia de comércio tradicional ao qual damos valor, pois duvido que haja pessoas que pensem o contrário, mas simplesmente desaparecemos para os hiper's.
Todos nós ouvimos amigos a comentar "já não me lembro da última vez que fui à cidade". Acho que mais claro impossível.

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A "noite" de Elvas

Depois da criação dos 4 bares exteriores no Coliseu, podemos falar agora em como está a noite da terrinha!
Há gostos para todos, mas muito sinceramente penso que os bares Republika, Kappa, Charlotte e Pause, recentemente inaugurados, estão vocacionados para os mais jovens.
Não é que eu não me considere um jovem claro, mas por vezes não há paciência para "aturar" os miúdos. E digo isto porque também tento ser frequentador da zona.

Na conhecida zona da Cidade Jardim temos o Mantas, o meu local de referência :), Kahlua, Nautilus, Gao's e Republica, que continuam a funcionar normalmente.
Como todos sabemos esta era a zona principal da "noite" elvense. No entanto as continuas queixas dos moradores, e a chegada do Coliseu com a criação dos bares exteriores, podem ter "arrumado" com esta zona.
Foi polémica esta situação, com a Câmara a querer que os proprietários destes bares mudassem para o Coliseu, tendo obtido inicialmente respostas negativas. No entanto, e ainda não sei como, convenceu três proprietários a mudar. Melhor dito, a abrir também no Coliseu, pois todos continuam com as portas abertas. Será comportável manter dois bares abertos? Só eles saberão, mas com a crise que temos acho pouco provável!

Na cidade temos o T-Wine, agora reaberto e com algumas alterações que melhoraram significativamente as suas já boas condições, e o Tex-Mex.
O T-Wine optou por abrir apenas nas Sextas e Sábados regularmente, e a primeira Quinta-Feira de cada mês, com música ao vivo. A iniciativa saúda-se e espero que tenha êxito!

Também não me posso esquecer do Moto Clube Alentejano, recheado de bons amigos, e até agora o único espaço aberto até às 4 da manhã.
O MCA logicamente acusou a abertura dos bares no Coliseu, mas já sei que ideias para "puxar" pessoal não faltam e serão bastante atraentes. Deixo para o pessoal do MCA a divulgação dos diversos eventos que pretendem realizar :)

Resta agora saber se mesmo assim estamos contentes! Creio ainda não haver uma total satisfação na zona do Coliseu, os bares da Cidade Jardim claramente perderam clientela, o T-Wine conta com um grupo de clientes fieis mas não os suficientes, assim como o Tex-Mex. E continua a haver muita gente a deslocar-se a Badajoz...

É neste ponto que me fixo, Badajoz. Andamos a falar que a nossa zona intra-muros está "morta", que temos de fazer algo para a ressuscitar, mas continuamos sem fazer nada. Dois bares nocturnos continuam por lá, o T-Wine e o Tex-Mex, mas nem por sombras se pode pensar em ter os espaços abertos depois das 2 horas.
Em Badajoz as coisas não funcionam da mesma forma, pois é na zona da Catedral em pleno centro, onde continuam a haver bares de referência da noite pacense, como por exemplo o Mercantil.

Creio que com a debandada dos mais jovens para a zona do Coliseu, os não tão jovens poderiam ter na zona da cidade motivos de interesse para fazerem a sua "noite".
Tirando algumas excepções (há sempre), penso que a maioria deste grupo etário está para beber o seu copo, ouvir boa música e ter conversas com amigos que só os podem encontrar nos fins de semana.
Na situação actual e devido ao anunciado fecho a partir da meia noite dos bares da Cidade Jardim (digo anunciado pois continua tudo igual), resta-nos o T-Wine ou o Tex-Mex para podermos estar no nosso ambiente, mas só até às 2 da manhã! Depois disso ou vamos para o Moto Clube, ou pra caminha, ou então ainda tentamos a sorte nos bares do Coliseu...

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Escola Secundária D. Sancho II - Parte 2


Ontem foquei um tema quente sobre a Escola, e hoje vamos a outro.

Penso que este assunto é bem mais preocupante que o de ontem, e trata-se da péssima classificação da D.Sancho II no ranking das escolas nacionais feito pelo Correio da Manhã. Os rankings são elaborados tendo em conta os resultados dos exames nacionais publicados no site do Ministério da Educação.
Ficar classificado na posição 531ª em 605 escolas, de certeza que faz pensar no sistema educativo implementado na D.Sancho II.
A média obtida foi de 93,91 (9,39), ou seja, direito a NEGA!
Pior ainda o facto de em termos do distrito de Portalegre, a D.Sancho II ter ficado na quinta posição de oito escolas concorrentes.
Tenho a certeza que o post de hoje tinha pano para mangas, mas também é para isso que aqui estamos! Penso que será importante falar sobre a Escola, pois é dali que vai sair o futuro da nossa cidade, tanto que se fala agora nisto.
O que fazer para melhorar a qualidade do ensino em Elvas?
Sinceramente creio que haver mais rigor e disciplina seria um bom começo. Criar hábitos de estudo seria outra ideia, pois os miúdos cada vez mais andam "agarrados" aos PC's, às Play Station's, e outros vícios mais perigosos!

Mas para que isto possa ter sucesso, pede-se que em casa os pais tenham os mesmos procedimentos, situação que infelizmente sabemos não acontecer em todas as lares!
São preocupantes as notas que os alunos neste momento atingem, e parece que há pais que se estão nas tintas, pois os meninos continuam a fazer o que bem entendem.
Há preguiça para estudar, se não se entendem com alguma disciplina, podem mudar para outra durante o 1º período, com o consequente dispêndio económico para comprar livros por parte dos pais, as explicações não são rentáveis muito por culpa da falta de empenho dos estudantes...
São várias as situações a apontar para o insucesso escolar. A juntar a tudo isto temos também a internet, a Play Station e o mp3 como os principais "amigos", sem esquecer a "night". Todos nós passámos por estas idades, mas complica-me o sistema ver miúdos e miúdas de 13/14 anos até altas horas da madrugada nos sábados.
Alguém me consegue explicar isto?

Creio que é tempo de repensar estratégias, de se abanar todo este circulo, no qual todos tem responsabilidades. Sei que este tema não é fácil de tratar, pois cada um poderá enumerar diversos factores que justifiquem o inicio do post, a má classificação no ranking.
Cada cabeça sua sentença como diz o ditado.

O que acham?

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Escola Secundária D.Sancho II - Parte 1


A Escola Secundária D.Sancho II tem sido tema de destaque na vida da terrinha.
Por este motivo, o post sobre a Escola foi dividido em dois, sendo a segunda parte colocada amanhã.

A decisão da Presidente do Conselho Executivo, Fátima Pinto, em fechar os portões da Escola, tem provocado bastante contestação por parte dos alunos.
Como todos passámos por aquele estabelecimento de ensino, e guardamos boas e más recordações da nossa passagem pela D.Sancho II, proponho que comentemos a situação.

Não entendo o porquê da contestação estudantil, pois os motivos que levaram o Conselho Executivo são legítimos e de certeza os pais concordarão com a decisão.
Falamos da segurança dos alunos, dos professores e dos funcionários, pois se a Escola está a ser "invadida" por pessoas externas à comunidade, então só podemos concordar com que os portões se mantenham fechados.
Lembro-me perfeitamente que quando era estudante tinha de andar sempre com o cartão da escola, e só podia sair fora do horário se o meu Pai me tinha dado autorização para isso (o cartão da Escola tinha um carimbo para poder sair)!
De certeza que alguns se lembrarão disto. Alguma nostalgia né? :)

No entanto soube que os motivos que levaram os alunos a aderirem a uma greve de protesto, se deve a que a comida e bebida no bar da Escola para os pequenos-almoços e lanches, não chega para todos. Por esta situação, há muitos alunos que se dirigem às pastelarias e mini-mercados circundantes à D.Sancho II.
Outro motivo é o de os alunos fumadores saírem da Escola para poderem satisfazer o vicio do cigarrinho! Recordo que na Escola é proibido fumar, e assim o problema é complicado de resolver...
Sobre a falta de comida, penso que a Associação de Estudantes já deveria ter colocado a situação ao Conselho Executivo da Escola. É pertinente que o façam pois, não acredito que o Conselho fique de braços cruzados por o Bar não conseguir dar resposta a todos os alunos que pretendem repor energias.
Neste assunto também a Associação de Pais deve intervir. A ser verdade tudo isto, não acredito que os pais se souberem deste problema, ainda não se tenham manifestado perante o Conselho Executivo.
Urge a necessidade de diálogo entre todas as partes envolvidas para se resolver um problema que, na minha opinião, será de fácil solução.

O dos fumadores sim será mais complicado. Todos nós sabemos que quem tem o vício do tabaco, vai fumar seja como for. Com os portões fechados, os fumadores arranjarão formas de contornar o problema.
Sendo eu um não fumador assumido, por mim não haveria problema. Mas pensando no global, e havendo fumadores, por muito que se proíba os alunos, estes vão saltar as normas e haverá castigos. Que tal se a Escola criasse uma zona para fumar, evitando problemas com os alunos, e mantendo a politica do portão fechado? Este problema não é só dos alunos, também o é dos professores e funcionários da Escola que fumam. Ou ninguém destes dois grupos fuma? Não acredito... Então onde fumam se na Escola é proibido fumar? De certeza que isto poderá dar um bom debate no Três Paixões :)

O que acham?

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

domingo, 9 de novembro de 2008

Basquetebol - Finalmente a vitória chegou!

Difícil mas justa vitória do Campomaiorense no terreno do Salesianos de Évora.
O resultado final de 64-69 espelha o equilíbrio que houve ao longo do jogo, tendo a balança inclinado para os de Campo Maior, por terem tido maior tranquilidade no final.

Primeiro período de equilíbrio total, como demonstra o parcial de 14-13. Equilibrio esse que se manteve no segundo parcial com um empate a 19, chegando-se ao intervalo com vantagem de 1 ponto para os de Évora, 33-32. Se no primeiro parcial as equipas destacaram-se pelo seu trabalho defensivo, no segundo os ataques superiorizaram-se, mas sem nenhuma das duas equipas conseguir alguma supremacia.

Depois do intervalo o Campomaiorense foi superior, quer a defender quer a atacar.
O Salesianos sentiu muitas dificuldades no seu ataque, tendo estado 8 minutos sem acertar no cesto. Foi com mais garra que qualidade que os de Évora conseguiram mesmo assim fugir ao descalabro total no terceiro período, pois o parcial de 11-20 para os de Campo Maior, claramente colocava em vantagem os visitantes.
Mesmo assim o Salesianos ainda equilibrou o marcador no último período, continuando a colocar muita intensidade defensiva e a tornar o jogo mais rápido. O Campomaiorense caiu por bastantes vezes na ratoeira e perdeu várias posses de bola sem lançamento, algumas bastante incompreensíveis. Tanto assim foi que o Salesianos conseguiu marcar 20 pontos, frente aos 17 do Campomaiorense, voltando o marcador ao equilíbrio com um empate a 64, já nos derradeiros instantes da partida. Os de Campo Maior defenderam com muita intensidade nos últimos 90 segundos, não permitindo lançamentos fáceis ao adversário, e no ataque houve paciência suficiente para encontrar as melhores soluções. Os 5 pontos conquistados no fim deram a vitória ao Campomaiorense, justa ao fim e ao cabo, pois foi a equipa mais equilibrada ao longo de toda a partida.

Foi a primeira deste Campeonato, e frente a um adversário que tinha saído vitorioso nos dois jogos que tinha disputado, o que dá ainda maior importância.

A arbitragem teve erros, mas sem influenciar o resultado final.

Esperamos agora que esta vitória motive os jogadores, pois hoje demonstraram ter qualidade suficiente para poderem registar melhores resultados.
Uma nota de destaque para o grande espirito de grupo que todos os jogadores do Campomaiorense mostraram ao longo de todo o jogo.

O próximo jogo dos "galgos" será no próximo Sábado pelas 16 horas, frente ao CIBA, clube da Amadora, que conta com uma equipa jovem.
Se o Campomaiorense mostrar equilíbrio emocional, intensidade e concentração, a segunda vitória poderá chegar. Assim esperamos todos.

Uma Paixão, uma opinião pessoal!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Mais um na Blogosfera Elvense

Já há algum tempo que pensava em criar um blogue e finalmente decidi avançar.
São muitos os blogues que tratam de Elvas, cada um com a sua opinião própria que merece todo o meu respeito. Em quase todos que tratam da nossa Cidade como tema principal, comentam também a vida d'"O Elvas", que espero tenha arrancado definitivamente para os lugares cimeiros da tabela.
Também quero "falar" de Elvas, do Colosso Azul e Ouro ("O Elvas"), e do Basquetebol.
São as minhas Três Paixões que deram origem a este blogue.
Sobre o basquetebol irei comentar as incidências da minha equipa, o SCC, informando como vai o basquetebol no Alentejo e em Portugal, e não faltando um olhar pelo que se faz lá fora.
De Elvas, e com o aparecimento dos blogues, creio podermos estar a contribuir para a sua evolução, pois tenho a certeza que os responsáveis pela nossa cidade estão atentos aos nossos comentários.
Eu também darei o meu, tentanto evitar o falatório sobre a politica municipal. Sei que por vezes será complicado, mas vou tentar. A ideia do Três Paixões sobre Elvas, é emitir a opinião dos acontecimentos, do que sucede nas ruas do nosso conselho que merece olhar atento de todos nós, do cidadão comum de rua.
D'"O Elvas" (o Colosso), e sem tirar protagonismo ao blogue da Tribo Azul e Ouro, da qual orgulhosamente faço parte, vou comentar a vida do clube. Será sempre a opinião de um fervoroso adepto e sócio de longa data, visando sempre a melhoria do Elvinhas.
Com esta apresentação e esperando que seja do agrado de todos, dou inicio hoje dia 7 de Novembro à minha actividade bloguista.

Tenho de agradecer a colaboração de amigos como o Badji e o Iron Shark na composição do Três Paixões para o seu nascimento.

Três Paixões, uma opinião pessoal!